tom:
E
Solo viola (adaptação para violão):
E A E
Quando chega o mês de agosto
B7 E
O sertão fica esquisito
Gb
A fumaça vai baixando
B7 Gb B7
Não se vê o infinito
A
A tardinha entristece
B7 E
Quando canta o peixe frito
B7
Nas noites que tem luar
Gb B7 Gb B7
O urutau dá seu grito
A
É um lamento repilante
B7 E B7 E
Chega me deixar aflito
E A E
Mesmo assim amo demais
B7 E
Esse meu sertão bendito
E A E
Os pirilampos passeiam
B7 E
Na macega do capim
Gb
A cigarra estridente
B7 Gb B7
Canta no pé de jasmim
A
O triste uivar de um lobo
B7 E
Na imensidão sem fim
B7
A coruja agourenta
Gb B7 Gb B7
Traz pensamentos ruins
A
O galo que me desperta
B7 E B7 E
Como se fosse um clarim
E A E
Mesmo assim o meu sertão
B7 E
Ainda é tudo para mim
E A E
Como é bonito ver
B7 E
O romper da alvorada
Gb
O curiango ainda canta
B7 Gb B7
Sentado à beira da estrada
A
As flores se desabrocham
B7 E
Pelas ramas orvalhadas
B7
Deixando por entre os campos
Gb B7 Gb B7
Toda brisa perfumada
A
Me despeço então da Lua
B7 E B7 E
Minha doce namorada
E A E
Meu sertão é e será
B7 E B7 E
Minha eterna morada