tom:
C
Intro:
C Am7 Dm
Noite de campo que vejo numa lembrança de outr'ora
G C
Beira de um fogo que acalma, triste cambona que chora
Am7 Dm
Alma povoada em silêncio deste meu rancho fronteiro
G C
Mateando alguma saudade costeando o sono da espora
C Am7 Dm
Vento que geme na quincha feito um basto na estrada
G C
Resmunga o som de tesoura do picumã amorenada
Am7 Dm
Quem sabe traga de arrasto alguma manga pras casa
G C
E um cheiro bruto de terra pra envadir a madrugada
C Am7 Dm
Noite que chora pro campo tocando a tropa na sanga
G C
Batiza os lábios da china num galho flôr de pitanga
Am7 Dm
Somente o sonho que cresce num distanciar de povoeiro
G C
Que parte junto com a aguada pra alguém que vive de changa
C Am7 Dm
E a primavera se estende com olhos claros pra lida
G C
Bolear a perna na estancia, este é meu rumo na vida
Am7 Dm
Solito eu cruzo as horas num camperear de invernada
G C
De rédea firme por diante com alguma mágoa contida