Tom: A
A D E7 A
Vocês estão vendo aquele velho carreiro
D E7 A
Já passou muitos janeiros que não vai maIs carrear
E A
A sua vara de ferrão está guardada
E A
Com a ponta enferrujada sem valia vai ficar
E A
A sua mágoa é ver lá no estradão
E A Solo
Poeira dos caminhão saindo dos canaviá
A D E7 A
Aqueles morros eram todos diferentes
D E7 A
Só via muita gente gritando com a boiada
E A
Carro de boi descia aqueles lageados
E A
E os carreiros do seu lado cuidando pra não tombar
E A
Assim viviam os carreiros da fazenda
E A
E por mais que ele entenda nunca pôde conformar
A D E7 A Solo
É o progresso que atinge o sertão
D E7 A
Só se vê os caminhões passando por onde vai
E A
Carro de boi ficou no rancho esquecido
E A
E os carreiros decididos vieram para cidade
E A
Mas se ele vê um carro de boi cantando
E A
Os seus olhos vão chorando do seu tempo tem saudade
A D E7 A
Pobre carreiro que será de sua vida?
D E7 A
Vendo a imagem refletida das suas juntas de boi
E A
Tenho certeza tudo isso passará
E A
Só lembrança vai ficar quando lembrar o que se foi
E A
Então dirá com uma dor no coração
E (a capela)
A Solo
Adeus querido sertão....... adeus meu carro de boi......