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Coletivo Candiero O Velório da Solidão

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DESPLAZAMIENTO
tom: E Intro: E Eadd9 C C Eadd9 C E7M Música, tem mesa farta, comunhão Aadd9 Inda tem gente pra entrar E Gb7 Chega e deixa a porta aberta Aadd9 Deita na esteira, abre a geladeira E Pode demorar E Gb7 Senta e puxa essa conversa Aadd9 Não precisa pressa Am E Tem bastante légua para viajar E Todo encontro é festa Feira, pelô, aresta C Vi na rua E Graça que manifesta E Amor sobeja, resta C7M Am7 Farra sua E C Festa, folia e quintal E Festa, Bahia e quintal C Óia lá, cortejo a porta E Pia mermo, aí! Aadd9 Nós infartamo e matamo a solidão de tanto rir E Gb7 No velório, põe neon Aadd9 Pula ribanceira Am Baim de cachoeira E B Ela morreu, vem cá! E Todo encontro é festa Feira, pelô, aresta C Am7 Vi na rua E Graça que manifesta E Amor sobeja, resta C7M Am7 Farra sua E Se ela disse que vem amanhã de manhã Aadd9 Então larga a pressa ei E Não se avexa! E Ela disse que vem amanhã de manhã Aadd9 Me encontre na festa E Tristeza dispersa E7 E E7 E Na mesa tem tudo, tem branco e tem preto E7 E E Tem homi e mulher e quem tem outro jeito E7 Quem fica no meio, esquerda e direita E7 E E Quem reza, quem ora, quem cala e quem treta E7 A mesa foi feita para quem não é E7 Na mesa quem puxa o coco é a fé E7 E quem manda é Ele E A mesa é sem fome e quem for achar rim E Que converse com o homi E Se ela disse que vem amanhã de manhã Aadd9 Então larga a pressa E Não se avexa! E Ela disse que vem amanhã de manhã Aadd9 Me encontre na festa E Tristeza dispersa E Todo encontro é festa F Todo encontro é festa Dm7 Feira, pelô, aresta Db Vi na rua F Graça que manifesta Dm7 Amor sobeja, resta Bb Db Farra sua F Todo encontro é festa Dm7 Feira, pelô, aresta Gm7 Db Vi na rua F ( F C Dm7 ) Graça que manifesta Dm7 Amor sobeja, resta Gm7 Db Farra sua Dm7 Ei gente Am7 Bb7M C C Amanhã de manhã ela disse: Vou chegar Dm7 Am7 Se apronte logo cedo Bb7M Abra a porta e deixa entrar E continuando a prosa passada Eu tava pensando aqui numa parada Se a mesa tá cheia de pão e de graça Por que não abrir para o povo da praça? Se a solidão já está enterrada Porque eles choram sozin na calçada! A mesa é pra homem, menino e mulher Pra aquele que ainda nem sabe o que é Para os irmãozinho direito e canhoto Pra aqueles que um dia virei o meu rosto Se a mesa me cabe Então cabe você e cabe aquele que ninguém quer ver De braços abertos vem cá receber Quem o dono da festa acabou de trazer

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